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​O Quadrilátero Vilas do Sol deve ser preservado em sua integralidade

04/07/2024 23h28 - Atualizado em 04/07/2024 às 23h28
O quadrilátero das Vilas do Sol, localizado em Pinheiros entre as Ruas dos Pinheiros, Mateus Grou, Artur de Azevedo e Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, ganhou destaque por suas características especiais e foi incluído no levantamento de 600 imóveis para tombamento pelo Departamento de Patrimônio Histórico no APT Vila Cerqueira César. Com tamanho similar à Praça Buenos Aires, essa área residencial horizontal é um oásis em meio a uma paisagem dominada por prédios altos.
O local abriga 52 casas e tem despertado interesse de moradores e urbanistas. No Plano Diretor de 2014, foi classificado como Zona de Eixo de Estruturação da Transformação Urbana, permitindo edifícios sem limite de altura e ocupando até seis vezes a área do terreno para cima.
Os moradores, mobilizados desde 2020, resistiram à verticalização exacerbada que surpreendeu a todos. Muitos não sabiam das mudanças no zoneamento no Plano Diretor de 2014 e optaram por manter suas casas, preservando um estilo de vida tradicional que remonta a décadas. Além disso, as casas estão situadas sobre lençóis freáticos da bacia do córrego Verde, considerando a importância da preservação não apenas cultural, mas também ambiental. 
A área se destaca pela arborização, funcionando como um pequeno pulmão em meio à urbanização intensa. Suas estreitas ruas, com menos de 8 metros de largura, não são adequadas para edifícios altos e não possuem fundações robustas, o que inviabilizaria novas construções por comprometer a infraestrutura local e sobrecarregar ainda mais o trânsito das ruas comerciais adjacentes.
A mobilização comunitária com faixas e manifestação pública foi crucial, resultando na desistência da incorporação da Cyrela. Ainda durante a revisão, levaram propostas qualificadas aos vereadores e o zoneamento mudou para zona de predominância residencial, não permitindo prédios altos. Esse episódio ilustra como a participação ativa da comunidade pode moldar o ambiente urbano, assegurando a preservação de seu patrimônio histórico e qualidade de vida.
A solicitação de tombamento das Vilas do Sol aconteceu quando não havia mais assédio de incorporação, o que reflete a preocupação dos moradores em proteger seu modo de vida e o ambiente. Aprovado pelo CONPRESP, o pedido é um testemunho da valorização das características únicas, reconhecendo seu papel na história e na sustentabilidade urbana.
Assim, a união da comunidade em torno da preservação das Vilas do Sol não apenas salvaguarda seu patrimônio, mas também fortalece o vínculo social e o compromisso com um desenvolvimento urbano mais consciente e sustentável. 
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Rosanne Brancatelli, publicitária, uma das fundadoras e coordenadora do Pro-Pinheiros

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