{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Gazeta de Pinheiros", "url": "/", "logo": "/images/16353794640.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/GazetadePinheiros","https:\/\/www.instagram.com\/gazetadepinheiros\/"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Gazeta de Pinheiros", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Opinião", "item": "/ver-noticia/63/opiniao" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Emergência climática: engenharia e transformação ecológica" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/13423/emergencia-climatica-engenharia-transformacao-ecologica#Website", "name" : "Emergência climática: engenharia e transformação ecológica", "description": "", "image" : "/images/noticias/13423/05063309_estilo-de-.jpg", "url" : "/noticia/13423/emergencia-climatica-engenharia-transformacao-ecologica" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/13423/emergencia-climatica-engenharia-transformacao-ecologica#NewsMediaOrganization", "name": "Gazeta de Pinheiros", "alternateName": "Gazeta de Pinheiros", "url": "/", "logo": "", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/GazetadePinheiros","https:\/\/www.instagram.com\/gazetadepinheiros\/"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/13423/emergencia-climatica-engenharia-transformacao-ecologica#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/13423/emergencia-climatica-engenharia-transformacao-ecologica" }, "headline": "Emergência climática: engenharia e transformação ecológica", "description": "", "image": ["/images/noticias/13423/05063309_estilo-de-.jpg"], "datePublished": "2025-06-05T20:31:45-03:00", "dateModified": "2025-06-05T20:31:45-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "GAZETA DE PINHEIROS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Gazeta de Pinheiros", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "", "width": 600, "height": 600 } } } ] }VideoAds = { play: function(id){ var videoSrc = document.querySelector(id); videoSrc.muted = true; videoSrc.loop = true; videoSrc.play(); }, pause: function(id){ var videoSrc = document.querySelector(id); videoSrc.loop = true; videoSrc.muted = true; videoSrc.pause(); } }
A emergência climática é cada vez mais visível. Em 2024, ultraamos pela primeira vez o limite de 1,5ºC de aquecimento global médio, com temperatura de 15,10°C — o ano mais quente já registrado. No Brasil, as consequências são dramáticas: inundações devastaram o Rio Grande do Sul, incêndios aumentaram a poluição em São Paulo e a Amazônia enfrentou uma das piores secas da história.
Eventos extremos afetam principalmente os mais vulneráveis e mostram a fragilidade da infraestrutura urbana. Em São Paulo, uma chuva de 125 mm em duas horas causou colapso em rodovias e alagamentos. O Metrô não resistiu. Drenagens subdimensionadas e ausência de planejamento agravam os danos.
A engenharia tem papel crucial na adaptação ao novo cenário. A recém-aprovada Lei nº 14.904/2024 obriga planos de adaptação climática. Cidades como Santos, São Paulo e Recife já avançam nesse sentido.
Soluções baseadas na natureza (SbN) — como áreas verdes e drenagem sustentável — são estratégicas. Tecnologias já disponíveis incluem energia solar, eletrificação de frotas, reciclagem, agricultura orgânica e engenharia florestal. Mas tudo depende de decisões políticas e mudança do modelo socioeconômico atual.
A falta de ação sai caro: enchentes causam prejuízos de R$ 3,6 bilhões ao ano, e a poluição do ar gera custos superiores a R$ 15 bilhões anuais. Investimentos em infraestrutura verde, energia limpa e mobilidade sustentável são urgentes.
A engenharia deve liderar essa transição, integrando ciência, inovação e justiça social para tornar as cidades resilientes, sustentáveis e preparadas para um futuro climático incerto.
*Artigo condensado do engenheiro Ivan Carlos Maglio, pesquisador do Lab-Verde da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design da USP, e Miguel Manso, coordenador de Políticas Públicas da EngD – Engenharia pela Democracia. *Jornal da USP