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A segurança pública de São Paulo se tornou uma preocupação central para todos nós. Casos graves de violência urbana, que antes pareciam distantes, agora ocorrem em locais que fazem parte do nosso cotidiano. As ruas que percorremos diariamente e os estabelecimentos que frequentamos não oferecem mais a sensação de segurança. A violência está cada vez mais próxima e, pior, banalizou-se. Hoje, tirar uma vida parece não ter mais consequência, como se fosse apenas apertar o gatilho e seguir em frente. Isso é inaceitável.
Exemplo recente dessa realidade foi o trágico assassinato do ciclista Vitor Medrado, 46 anos, ocorrido em 13 de fevereiro de 2025, nas proximidades do Parque do Povo, Itaim Bibi. Vitor era membro ativo da comunidade ciclística paulistana. Naquela manhã, enquanto pedalava, foi abordado por dois assaltantes em uma motocicleta e, mesmo sem esboçar reação, foi baleado fatalmente. Os criminosos fugiram levando apenas seu celular, evidenciando a banalidade e a brutalidade do crime.
Diante desse cenário, é essencial discutir a integração das forças de segurança. O recente entendimento do Supremo Tribunal Federal ampliou as atribuições das Guardas Civis Metropolitanas. Essa medida é vista com bons olhos pela maioria da população, embora existam discordâncias sobre sua aplicação. O ponto fundamental é que, independentemente do formato, a segurança só será efetiva se houver uma verdadeira colaboração entre a sociedade e as forças policiais.
A AME Jardins sempre defendeu que a segurança deve ar necessariamente pela aproximação entre a comunidade e a polícia. Precisamos conhecer nossos guardas, nossos delegados e estabelecer um canal direto de comunicação com as autoridades. Informação é a principal ferramenta contra a criminalidade. Quanto mais integradas estiverem as forças de segurança e mais próximas estivermos delas, melhor será a nossa capacidade de resposta.
Qualquer debate sobre segurança pública deve ser feito com responsabilidade. Devemos reforçar a necessidade de um trabalho conjunto, no qual Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana atuem de maneira complementar. Segurança não é responsabilidade de uma única instituição, mas um dever compartilhado.
Além disso, é preciso discutir a legislação. Muitas vezes, ouvimos comparações com outros países. No entanto, cada sociedade tem sua própria cultura e realidade, e a legislação deve refletir essas particularidades. O que não podemos aceitar é que crimes violentos continuem acontecendo com tamanha impunidade.
O conceito de Smart City também deve ser levado em conta quando falamos de segurança pública. O uso de tecnologia, como câmeras inteligentes, sistemas de alerta e integração de dados, pode transformar a forma como lidamos com a criminalidade. Cidades inteligentes são mais seguras porque utilizam recursos tecnológicos para prevenir e combater o crime de forma mais eficaz.
A população de São Paulo não pode se acostumar com essa nova realidade de medo e insegurança. Não podemos aceitar que uma ida à padaria represente um risco de vida. A segurança da nossa cidade precisa de medidas concretas, baseadas na integração entre as forças policiais, na revisão de legislações ineficazes e no uso da tecnologia como aliada. A hora de agir é agora.
*Fernando Sampaio é jornalista e publicitário, presidente da associação de moradores AME Jardins, entidade que representa os bairros dos Jardins América, Europa, Paulista e Paulistano, e morador da região há 40 anos.