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Obras na Praça Gomes Pedrosa preocupam moradores pela supressão de áreas verdes e impacto ambiental

12/06/2025 21h00 - Atualizado há 2 dias

A recente audiência pública sobre as obras previstas para a Praça Roberto Gomes Pedrosa, no Morumbi, deixou moradores da região apreensivos e desanimados. Embora a proposta ainda esteja em fase inicial, as informações apresentadas indicam um significativo avanço da urbanização e uma expressiva supressão da vegetação local, gerando forte crítica de quem vive no entorno.
Segundo o secretário de Infraestrutura e Obras e a engenheira responsável, a atual praça será radicalmente modificada para dar espaço a uma “Estação Recuperatória” — que, na visão dos moradores, mais parece uma “Estação Destruitória”. O projeto prevê o alargamento das ruas próximas e a eliminação de todos os canteiros laterais, lotes vegetados e árvores do “redondão” em frente ao Estádio do São Paulo Futebol Clube. No local, serão construídos uma unidade do SAMU, uma base da Polícia Militar, uma estação e arela para ônibus, além do terminal do monotrilho que desembocará na praça.
Moradores destacam que essas intervenções não haviam sido discutidas na reunião anterior, em 2024, e temem que a ampliação das obras gere mais trânsito e perda irreversível da qualidade de vida na região.
A construção do reservatório subterrâneo para contenção de enchentes no Córrego Antonico, com capacidade para 133,5 mil metros cúbicos — o equivalente a 53 piscinas olímpicas — já está em andamento sob a praça. Apesar do investimento superior a R$ 100 milhões e de ter sido implementada com apoio da Sabesp, a obra tem sido alvo de críticas, inclusive do Tribunal de Justiça, devido à destruição de um bosque com mais de 300 espécies arbóreas e à ineficácia no combate à poluição e aos alagamentos recorrentes. Urbanistas alertam que o reservatório sozinho não resolve o problema da impermeabilização da bacia do córrego, cuja nascente está na região de Paraisópolis.
O projeto apresentado tentou se inspirar no Parque MFO, em Zurique, na Suíça, caracterizado pela volumetria metálica coberta de trepadeiras, representando o ado industrial local. Contudo, especialistas e moradores apontam que o modelo não se adapta à realidade de São Paulo — clima, vegetação, contexto social e capacidade financeira são completamente distintos, o que inviabiliza a manutenção e a efetividade da proposta.
Na avaliação dos moradores, o projeto esboçado representa, na prática, mais desmatamento com duvidoso efeito de sanar as enchentes no local.
Diante do cenário, a comunidade do entorno se organiza para avaliar as consequências e buscar alternativas que priorizem o meio ambiente e a qualidade de vida. Entre as propostas consideradas viáveis, destacam-se: novo paisagismo com árvores nativas, mobiliário urbano adequado, ibilidade universal, espaços para os serviços de segurança pública e saúde compatíveis com a realidade local, além de garantir o o pedestre em todas as ruas que circundam a praça.
Os moradores ressaltam a importância de um diálogo efetivo e transparente, para que a revitalização da Praça Gomes Pedrosa não se transforme em sinônimo de destruição ambiental e agravamento dos problemas urbanos na região.
Resposta da SIURB
"A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) informa que a estrutura metálica da nova Praça Roberto Gomes Pedrosa pretende garantir ibilidade por todas as ruas do entorno, com uso de terraços, rampas e escadas. A estrutura também amplia as áreas sombreadas e permite mais vegetação. Como o terreno possui um desnível de 7 metros, um muro de contenção foi incluído na obra do reservatório. Esse desnível estará presente em qualquer projeto, e a estrutura metálica, por ser leve, é adequada à laje do reservatório. A manutenção futura da praça foi considerada desde o início, conforme os padrões da Prefeitura de São Paulo.
O projeto ainda está em fase conceitual, por isso as espécies vegetais não foram definidas. Todo plantio seguirá o Manual Técnico de Arborização Urbana da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), com vegetação nativa da Mata Atlântica. Em nenhum momento se cogitou o uso de espécies de clima temperado, como as do MFO Park, na Suíça.
As árvores no entorno da praça serão preservadas. As que estavam dentro da área da obra foram removidas para viabilizar o reservatório. Ao final, a praça terá mais vegetação nativa e tropical, com espécies de médio porte e trepadeiras. A rotatória em frente à praça também integra as obras de drenagem para combater enchentes históricas da região. Como compensação, 228 árvores serão plantadas. O mobiliário urbano está em desenvolvimento e será adequado às necessidades locais.
Desde 29 de maio, o projeto está em Consulta Pública na plataforma Participe+ (https://participemais.prefeitura.sp.gov.br/legislation/processes/333), onde a população pode contribuir com sugestões para sua atualização.”


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