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A conscientização da população de que a crise hídrica é permanente pode auxiliar a mantê-la controlada. Ao lavar a calçada ou o carro com água tratada, são milhares do dinheiro público desperdiçado. Ao ficar cantando no chuveiro, a água que escorre representa a que irá faltar num futuro próximo. A Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais conversou com Marco Aurélio Teixeira, gerente da CAS Tecnologia, para saber o que cada um de nós pode fazer diante de tal cenário. Gazeta de Pinheiros - Qual o volume médio de desperdício de água por habitante? Marco Aurélio Teixeira - Este número tem uma grande variação, principalmente nas construções verticais, onde as pressões são elevadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que o uso consciente por habitante/dia gire em torno de 112 litros, mas identificamos que, em alguns casos, isso pode chegar a 280 litros/dia. GP - Quais as principais formas de desperdício no cotidiano? MAT - O maior consumo registrado em uma residência está relacionado diretamente ao banho: quanto maior a vazão da ducha, maior o volume desperdiçado. GP – Essa questão deve gerar preocupação? MAT - Sim. Outro ponto importante é que encontramos em nosso sistema um número muito elevado de registro de vazamentos nas unidades, que o consumidor só percebe quando recebe a conta. Isso ocorre, em sua grande maioria, nos vasos sanitários, onde as válvulas ou boias das caixas acopladas se desregulam sem que o consumidor perceba, fazendo com que essa água fique 24 horas indo literalmente para o ralo. GP - Quais as principais iniciativas ao alcance da população para evitar o desperdício? MAT - Sem dúvida nenhuma, o primeiro ponto é a adoção da medição individualizada nas edificações. Só assim, sabendo quanto gasta e tendo o correto conhecimento do seu perfil, o consumidor poderá controlar os gastos e aplicar as ações corretivas. GP - Que ações de conscientização o poder público deve promover para que a situação seja revertida? MAT - Ter em mente que a água não é um bem infinito e que toda e qualquer forma de perda deve ser combatida, desde pequenos vazamentos na rede de distribuição até a correta cobrança dos consumidores. Deve-se adotar ações proativas para a detecção dessas perdas, bem como uma boa comunicação com o consumidor final. GP - O que cada um pode fazer para aperfeiçoar o consumo de água? MAT - Não só o Poder Público deve fazer sua parte, mas o consumidor final também. Tenha sempre em mente que a água é um bem essencial para a vida; atente-se aos pequenos vazamentos em sua casa, mesmo que não tenha a medição separada; conheça a vazão do seu chuveiro e procure sempre aplicar métodos para a sua melhoria. Fique atento ao tempo no banho e procure reaproveitar toda a água da residência – por exemplo, reutilizar a água da máquina de lavar para outros fins. Incentive seu condomínio ao reúso e apoie a divulgação de informações que tragam benefício e economia. GP - Que adaptações os condomínios e edificações devem fazer para se adequar à nova realidade? MAT - Para toda edificação existe uma solução. É preciso que, no caso das edificações com mais de dez anos de construção, seja feita uma avaliação por empresa qualificada para a identificação da melhor forma de implantar a individualização. As novas edificações já possuem em seus projetos a previsão da instalação dos medidores, facilitando sua viabilidade e melhoria de custos. Nesse caso, cabe ao cliente escolher a empresa que preste o melhor serviço, com sistemas que permitam acompanhar diariamente o consumo.