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Como as tecnologias assistivas transformam a vida de pessoas com deficiência?

Instituto aposta em inovação para ajudar na autonomia e inclusão de pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras

SARAH ABRãO
12/06/2025 11h52 - Atualizado há 1 dia
Como as tecnologias assistivas transformam a vida de pessoas com deficiência?
Foto: Divulgação
 

Óculos de Realidade Virtual, softwares interativos e sistemas de comunicação alternativa são algumas inovações que fazem parte do universo da tecnologia assistiva, um conjunto de recursos e estratégias que promovem mais independência e qualidade de vida para pessoas com deficiência. 

No Instituto Jô Clemente (IJC), Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que promove saúde, qualidade de vida e inclusão para pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras, essa abordagem vem sendo aplicada em diferentes frentes de atendimento, gerando resultados positivos na inclusão e no desenvolvimento de crianças, adolescentes e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Deficiência Intelectual. 

Segundo o Censo 2022 do IBGE, o Brasil tem mais de 14,4 milhões de pessoas com deficiência, o que representa cerca de 7,3% da população. Além disso, os resultados revelaram que cerca de 2,4 milhões de pessoas declararam ter recebido o diagnóstico de Autismo, o que equivale a 1,2% da população (há mais diagnósticos entre pessoas de 5 a 9 anos (2,6%) seguidas por 0 a 4 anos (2,1%), 10 a 14 anos ( 1,9%)). A Organização Mundial da Saúde (OMS) também aponta que 10 a 14% da população global vive com algum tipo de deficiência. Já no caso do Transtorno do Espectro Autista (TEA), dados de 2022 do CDC (Centers for Disease Control and Prevention, EUA) estimam que 1 em cada 31 crianças tem Autismo.

Diante desse cenário, torna-se cada vez mais essencial buscar soluções que promovam ibilidade e autonomia. Nesse contexto, a tecnologia surge como uma grande aliada para ampliar oportunidades e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência. “O objetivo da tecnologia assistiva é eliminar ou diminuir barreiras e permitir que cada pessoa explore ao máximo suas habilidades e tenha mais autonomia para estudar, trabalhar, se relacionar e viver”, afirma Edward Yang, Gerente de Ensino e Pesquisa do Instituto Jô Clemente (IJC). 

Um exemplo é a  sala de Realidade Virtual do Instituto Jô Clemente (IJC), desenvolvida em parceria com a Fundação Alstom, que simula o trajeto entre o IJC até a estação Santa Cruz do metrô. A iniciativa proporciona uma experiência imersiva por meio de óculos de Realidade Virtual, permitindo que pessoas com Deficiência Intelectual e Autismo vivenciam a mobilidade urbana. A proposta é ajudar esses usuários a se familiarizar com o ambiente do transporte público — muitas vezes lotados, com muitos ruídos e movimentação intensa — reduzindo o medo e a ansiedade, e proporcionando mais autoconfiança, segurança, autonomia e independência.  A segunda fase do projeto incluirá simulações de transferências dentro da rede metroviária, aprimorando as habilidades de navegação e familiaridade com sistemas de transporte mais complexos e prevê o treinamento de mais de 900 pessoas. Além dos recursos tecnológicos, a Instituição também investe em metodologias que integram inovação aos atendimentos terapêuticos. “Muitas vezes, a criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem dificuldade em expressar desejos ou sentimentos. Com o uso de aplicativos específicos, conseguimos estabelecer uma comunicação funcional e facilitar o progresso nas terapias”, explica Daniella Neves, gerente de Saúde do IJC.

Outro destaque é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), programa que promove e, oferece recursos de ibilidade e estratégias pedagógicas que eliminam barreiras e ampliam as possibilidades de aprendizado para estudantes com Deficiência Intelectual e Autismo no período do contraturno escolar. Em 2023, o AEE foi reconhecido internacionalmente com o prêmio Zero Project, que destaca iniciativas inovadoras na inclusão de pessoas com deficiência.

Ainda na área da Educação, o Projeto “Método de Aplicação de Inteligência Artificial (IA) na Educação Inclusiva”, iniciado em 2025, visa ampliar o uso de tecnologias assistivas, aliando-as à Inteligência Artificial (IA), para oferecer soluções mais íveis e eficazes aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa contribuirá para a melhoria dos métodos pedagógicos inclusivos, promovendo um ensino adaptado e otimizando os processos de aprendizagem para estudantes com Autismo e outras necessidades educacionais. 

De acordo com o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil), o uso de tecnologia assistiva pode aumentar em até 60% a autonomia funcional de pessoas com deficiência. “A tecnologia, sozinha, não faz milagres. Mas quando está a serviço de um cuidado humanizado e personalizado, ela se torna uma grande aliada para romper barreiras e construir uma sociedade mais inclusiva”, conclui Edward.

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SARAH ABRÃO CARDOSO
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