A dipilidiose é uma verminose transmitida por pulgas infectadas com ovos do Dipylidium caninum, verme cestódeo que pode parasitar cães e gatos, e, em casos raros, seres humanos, especialmente crianças. A médica-veterinária Patricia Guimarães, coordenadora de serviços técnicos da Unidade Pet da Vetoquinol Saúde Animal, explica que “o ciclo começa quando a larva da pulga se infecta ao se alimentar dos ovos de Dipylidium caninum presentes no ambiente”.
Uma vez contaminada, a larva da pulga se desenvolve até atingir a forma adulta. Nesse estágio, a pulga parasita os cães ou gatos, alimentando-se de seu sangue. Como resposta instintiva ao desconforto causado pelas picadas, os pets se coçam através de mordiscos e lambeduras e acabam ingerindo a pulga contaminada. Uma vez presente no intestino do animal, o verme eclode e a a parasitar o organismo do cão ou do gato.
Os sintomas da dipilidiose em cães, por exemplo, podem incluir diarreia, vômitos, desconforto abdominal e perda de peso, coceira na região perianal e a presença de segmentos esbranquiçados dos parasitas neste local, nas fezes e nos pelos, são os sinais mais comuns observados pelos tutores. Além de ser um problema de saúde para os animais, essa enfermidade é uma questão de saúde pública, pois se trata de uma zoonose, podendo afetar os humanos de forma acidental, mesmo que raramente.
A prevenção contra esses parasitas é fundamental para a saúde dos pets e dos humanos. Graças aos avanços da indústria de saúde animal, existem opções eficazes e duradouras de proteção contra pulgas, carrapatos, mosquitos e tratamento contra parasitas internos, como o Dipylidium caninum. "Com o uso de coleiras seguras e eficazes, o tutor pode proteger o seu cão contra infestações causadas também por pulgas e, consequentemente, o estará protegendo de quadros de parasitismo intestinal provocados pelo verme causador da dipilidiose", explica a médica-veterinária.
.jpg)
