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Os filmes argentinos são muito melhores que os nossos, porque os hermanos produzem grandes clássicos em todos os gêneros cinematográficos. Enquanto isso, o cinema nacional é refém de comédias e bons humoristas, como o saudoso Paulo Gustavo que carregava o cinema brasileiro nas costas. Segundo o relatório da Ancine (Agência Nacional do Cinema), divulgado pelo Youtuber Jurandir Gouveia em seu canal, o Governo Federal em 2023 investiu 2,4 bilhões de reais em 161 filmes brasileiros lançados no cinema (mais de 3 filmes por semana), arrecadando apenas 66 milhões de reais de bilheteria naquele ano. Portanto, a maioria desses filmes quase ninguém assistiu; como, por exemplo, Três Tigres Tristes que captou 873 mil reais de dinheiro público e arrecadou apenas 7400 reais em bilheteria. Caso esse dinheiro fosse dividido em apenas 50 filmes — sem cotas regionais e identitárias — as chances de lucrar e ganhar o Oscar seriam muito maiores. Pelo menos o Brasil aprendeu a lição ensinada pelos argentinos, ganhadores de dois Oscars de Melhor filme Internacional em 1986 e 2010, por criticar a ditadura militar que dominou o Cone Sul nos anos setenta e oitenta.
A História Oficial (1985) se a durante a ditadura militar na Argentina (1976 –1983) enquanto uma linda professora, rica e elegante, chega para dar aula numa escola de Buenos Aires à espera de alunos uniformizados em traje social depois de cantarem o hino nacional em frente a bandeira argentina. Alicia Maquet (Norma Aleandro) é uma professora de história do ensino médio que condena qualquer comentário político em sala de aula sem amparo em fatos históricos. A catedrática tem uma filha adorável de apenas 5 anos de idade que ofusca a mãe toda vez que entra em cena, embora Gaby (Analía Castro) tenha sido adotada ilegalmente pelo marido de Alicia, ligado ao governo militar; cujos pais biológicos ele insiste em não revelar.
O Segredo dos Seus Olhos (2009), disponível no Prime Vídeo e na BP Select, completou 25 anos em 2024, embora continue cada vez mais atual por criticar a justiça argentina em conluio com um Estado emparelhado, responsável por soltar criminosos na década de setenta e oitenta enquanto torturava e matava cidadãos de bem sem o devido processo legal. Por isso, o réu confesso: Isidoro Gómez (Javier Godino) foi solto rapidamente por estar ligado provavelmente á Aliança Anticomunista Argentina, encarregada de desmantelar movimentos de guerrilha urbana de extrema-esquerda: como os Montoneros e o Exército Revolucionário do Povo, embora tenha sido a sua paixão por futebol e por mulheres bonitas que o entregou as autoridades competentes; cujo desfecho através da vingança e não da justiça comum foi a lacuna que faltava na vida de Benjamín Espósito (Ricardo Darín) para concluir o seu romance ficcional com chave de ouro, tornando-se realidade, graças ao sorriso irresistível da amada Irene (Soledad Villamil) à portas fechadas, 25 anos depois.
Como de costume, Hollywood resolveu surfar na onda do clássico argentino com um remake bem inferior, graças ao roteiro explicativo demais, apesar de boas atuações do par romântico composto por Nicole Kidman e Chiwetel Ejiofor, além de Julia Robert interpretando a mãe da vítima: estuprada e morta, impiedosamente. Olhos da Justiça (2015) acontece logo após o ataque às Torres Gêmeas com o intuito de criticar o governo de George W. Bush.